Osteopatia Visceral

OSTEOPATIA VISCERAL

O estudo da Osteopatia Visceral está voltado para o bom funcionamento sistêmico do corpo, ou seja, as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema músculo-esquelético.

Todos os órgãos, assim como todo o corpo, estão em movimento constante, e em sincronia entre si e com todas as estruturas que os rodeiam. Quando essa sincronia é perturbada, estamos diante de uma Disfunção Osteopática Visceral

Essas disfunções são caracterizadas por víscero-espasmos, diminuição da mobilidade e motilidade da víscera, diminuição da vascularização, ptoses viscerais, aderências decorrentes de inflamações, infeções, intervenções cirúrgicas, traumas, postura incorreta por demasiado tempo, entre outras. 

Numa visão osteopática, essas alterações viscerais também podem ter uma origem simpática, parassimpática, hormonal, restrição tecidual (ex: cicatriz) e diminuição do líquido seroso presente na cavidade abdominal. 

Osteopatia Visceral foi desenvolvida pelo Osteopata e Fisioterapeuta francês Dr. Jean-Pierre Barral, considerado o pai da manipulação visceral pela sua dedicação de mais de 30 anos de estudos clínicos e dissecativos. Ele percebeu que as manipulações da coluna alteravam o funcionamento dos órgãos e por sua vez, a manipulação dos órgãos modificava a estrutura da coluna vertebral.

 

TÉCNICAS VISCERAIS

De forma geral, existem 3 Tipos de Técnicas para a correção das Disfunções Viscerais:

- Técnicas Diretas: são técnicas de alavancas curtas, indicadas para tratar disfunções da mobilidade visceral.

- Técnicas Indireta: são técnicas de alavancas longas, também utilizadas para tratar as disfunções da mobilidade visceral.

- Técnicas de Indução: são técnicas utilizadas para tratar a disfunção da mobilidade visceral, através da indução miofascial.

Estas técnicas são muito suaves, e visam restabelecer o normal funcionamento do Sistema Nervoso Autónomo, sobre o Sistema Digestivo e Cardio-respiratório.

 

 

INDICAÇÕES DA OSTEOPATIA VISCERAL

- Hérnia de hiato;

- Dispepsias e Problemas de Estomago;

- Obstipação intestinal e Refluxo Gastro-esofágico (inclusive em bebés);

- Distúrbios Hepatobiliares;

- Alterações cardíacas;

- Distúrbios renais;

- Alterações do ciclo menstrual;

- Baixa imunidade;

- Patologias sistêmicas de origem visceral, entre outras.