Osteopatia Pediátrica

OSTEOPATIA PEDIÁTRICA

Osteopatia Pediátrica é uma divisão da Osteopatia, cujo principal objetivo é corrigir alterações músculo-esqueléticas apresentadas no pós-parto ou durante o crescimento do bebé, e restabelecer o equilíbrio biomecânico, trazendo inúmeros benefícios aos desenvolvimento neuro psico-motor do bebé e da criança.

 

É um conceito relativamente recente em Portugal, ao contrário de alguns países da Europa, como o caso de França, Inglaterra ou Bélgica.

O parto é, muitas vezes, o "primeiro traumatismo" do bebé, principalmente se este tiver sido longo, rápido ou instrumentalizado (com fórceps ou ventosas). É durante o parto que o crânio do bebé vai suportar as contrações uterinas e, ao passar na bacia da mãe vai deformar-se de forma a passar no colo do útero. São estas diferentes pressões, que sendo necessárias e até úteis, por vezes causam algumas deformações no crânio do bebé.

Por vezes, o mau posicionamento, durante as primeiras semanas de vida, também pode provocar alterações, principalmente na cabeça e coluna vertebral do bebé, assim como traumatismos ou quedas. 

Todas estas situações, podem ser avaliadas e corrigidas pelo Osteopata com especialização em Osteopatia Pediátrica, através de técnicas manuais suaves que visam melhorar a mobilidade e biomecânica do corpo do bebé, trazendo menos sofrimento e bem-estar ao bebé.

 

COMO FUNCIONA A OSTEOPATIA NO BEBÉ

Numa primeira consulta, o osteopata faz uma entrevista de modo a obter informações sobre como decorreu a gravidez e o parto. A seguir, o bebé é colocado só em fralda e deitado numa marquesa, aí é observado e palpado de maneira a avaliar as alterações que este apresenta para que a seguir possam ser corrigidas numa "espécie de massagens".

Ao contrário das consultas de pediatria, onde o bebé é quase "virado do avesso" para ser avaliado, nas consultas de osteopatia impera a tranquilidade e a suavidade, pelo que, regra geral, o bebé acaba por gostar.

 

SITUAÇÕES EM QUE A OSTEOPATIA PODE AJUDAR NOS BEBÉS:

  • Transtornos Digestivos, tais como Cólicas, Refluxo Gastro-esofágico, Obstipação;
  • Transtornos Respiratórios, de Deglutição e/ou Sucção;
  • Patologias O.R.L., tais como Otites de Repetição, Sinusite e Rinite Alérgica;
  • Patologias Oftalmológias, tais como Bloqueio do Canal Lacrimal e Estrabismo;
  • Transtornos Músculo-esqueléticos e Neurológicos, tais como Torcicolos, Lesões do Plexo Braquial, Paralisia Facial, Luxação Congénita da Anca (em conjunto com as ortóteses necessárias), Varo e Valgo dos joelhos na criança e Alterações da Marcha;
  • Deformações do Crânio (Plagiocefalia e outras assimetrias do crânio);
  • Alterações Posturais na Criança, tais como Escoliose, Hipercifose e Hiperlordose;
  • Disfunções da Articulação Temporomandibular, tais como Bruxismo na Criança (ranger os dentes) e Má Oclusão;
  • Alterações do comportamento, como Irritabilidade, Hiperatividade, Choro Prolongado e Alterações do Sono.